domingo, 3 de maio de 2015

Lucro certo






                                          Lucro Certo

                                     
                                                                               (por Genildo para o Humor Político)
"Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come."

        Nós sabemos que a economia brasileira não está exercendo um papel firme para o equilíbrio das ações financeira da pátria. Os  rumos são os piores possíveis, tendo em vista que muitos empresários  desequilibrados  na sua estrutura comercial começam  a demandar para outros países por força do prejuízo que a recessão está causando a esta classe.
     Pelo fracasso da medula óssea que rege esses empreendimentos, o país vem atravessando  uma fase negra por muito tempo, já que os corruptos planejaram e deu certo, afundar o país nessa dinâmica “farinha pouca meu pirão primeiro.”
    O mercado informal tem sido um modelo de sustentação para aqueles que deixaram suas programações de luxo, oferecendo seus produtos de forma razoável à beira das calçadas, isso tem sido a única forma de sustentação plausível para que esta turma que investe seu capita,l se sentir mais preso a um negocio rentável.
      Por outro lado, o negócio da china que está sendo desenvolvido com exacerbado lucro em torno dos grandes centros, onde a violência  tem feitos vitimas todos os dias e  essa turma que visam resgatar boa parte da perda que tiveram nos últimos anos, viram que investir em cemitérios é um grande negócio. A exemplo de um comerciante, dono de um restaurante grã-fino, que era assaltado quatro a cinco vezes por mês  e tinha os ladrões como dogma, chama-lo de  “vagabundo!... passa o dinheiro senão morre.”
     Essa substancia despertou o  eu do empresário e vendeu seu típico ponto comercial de alimentação, montou uma firma funerária  “Deus te Leve” que está dando um grande resultado, já que o prato do dia se rubrica  na mesma elevação,  enterrar mortos. Sem diferença de trocar o cardápio a todo instante, já que o rico e o pobre quando morre só tem um destino, embaixo do chão.
        O conjunto estabelecido pela estrutura funerária anda de vento em polpa já que seu concorrente estabelecido na zona sul de S Paulo também desistiu do seu restaurante árabe,  montou uma sustentável colmeia de flores que são vendidas  de forma equilibrada junto a familiares que vão enterrar seus mortos.
       Por fim,  aqui na Bahia, muitos desses empresários que  estão à beira da falência ainda não se atentaram para este ganho, esta forma benigna de buscar o lucro certo que é a venda de urnas tendo em vista que  a violência é um sinônimo natural dessas raízes, possivelmente privatizando algumas tarefas de terra destinadas ao acolhimento de cadáveres. Por ser propriedade do município que deixam sua zona de proteção às pessoas que faleceram entregues as matas virgens, ratazanas, que serve até de bi camas para muitos bebuns, sacizeiros consumidores de crack. Com certeza esses espaços terceirizados, tomarão outros rumos com um  equilíbrio bastante confortável cujo zelo dará outra dinâmica para as pessoas que vão buscar um local plausível onde seus mortos possam descansar em paz.
    Devo ainda dizer que os logradouros que acolhem nossos mortos clandestinos, e outros que estão na linha da pobreza, lamentavelmente não têm mais local adequado para acolhimento desses finados. Isso é só uma síntese, se houvesse uma privatização, o resumo do dilema de enterrar esses indigentes encontraria uma solução pacifica.

     Pegue a visão!

         

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