O FUTURO DOS MAGISTRADOS.
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"Haverá tempo para tudo." Ec. III |
Lendo o comentário da jornalista Raquel
Sheherazade que expressava vultosos elogios ao juiz que preside o inquérito da
Operação lava Jato Dr. Sérgio Moro, reconhecendo os elogios da referida profissional,
por ser o seu cunho internamente justo, mas não podemos exacerbar esse volume de
coragem doado ao elo do magistrado designado
pela justiça à representar os ditames da lei. Porque senão
estaremos atirando os outros cumpridores
da magistratura
ao abismo da incerteza tendo em vista que toda
doutrina jurídica se embasa no
discernimento da fundamentação
extraída da lei e o juiz cumpre
essa tabela por ser advinda da constituição do país, sem demérito para esse ou aquele representante
do judiciário .
O que se criou no Brasil foi a cultura
do medo administrativo, pois tolher o
homem que se formou para cumprir a lei e aplicar justiça dentro
dos parâmetros legais a ficar
receoso pelos oportunistas da imprensa , por fazerem criticas a todos os espaços reservados
na hora de definir sua sentença, essa é a expressão natural que sofre um
mantenedor programado para se fazer cumprir a constituição, agora querer traçar
como paladino da justiça esse ou aquele,
por uma questão da razoabilidade que se torna presidente de uma ação penal cuja doutrina
está subalterna a ele, denota-se um oportunismo nas informações de
querer elevar o QI do magistrado acima
dos princípios gerados pela Carta Magna do país.
Vivemos em duas vertentes, do poder do
homem rico e da miséria absoluta dos que sobrevivem das estações da pobreza,
esse último quando se torna a presa a rondar a linha do judiciário, na maioria
das vezes é entregue ao esquecimento, conduta essa que não são empregadas aos
afortunados que respondem ao uma ação penal, visto que são dotados de bons
advogados que alicerçam seus interesses.
Há vários conceitos de interpretações
formuladas por um magistrado, o ato; o fato; a defesa e o ataque da promotoria,
que são julgados mediante as provas da policia e as denúncias do MP. Todos
esses sintomas são provocados pelos entretenimentos advindos de cada parte, que
darão subsídios ao julgador da ação decidir de maneira ímpar o cunho da sua
prolatação. Se inocente ou culpado, sem que haja possibilidades de outras
delongas oriundas das razões processuais.
Por fim, nenhum demérito estaria sobre a
mesa do magistrado que comanda os destinos da operação Lava Jato, nem o
ministro Joaquim Barbosa, patrono oficial do mensalão que levaram muitos a cadeia, são donos de fato
e de direito, se os termos da constituição não lhes outorgasse essa obrigação
unânime e nem querer gerenciar uma ideia que determinados magistrados são os
paladinos da justiça. Se assim fosse,
por certo surgiriam vários heróis da magistratura que assumissem a questão de
muitos encarcerados que residem nesses condomínios carcerários dos nossos
estados federados, superlotando estas
prisões por falta de magistrados iguais aos Doutores Sérgio Moro e Joaquim
Barbosa. Aí sim poderemos trilhar todos os elogios possíveis aos julgadores que
contemplarem esses fatos de injustiça, pois a justiça será feita.
Portanto minha cara jornalista, ainda é cedo para pensar em futuros “presidentes”. Eu sou uma prova viva e fui julgado também nessas proporções,
em que a imprensa se alimenta dos seus prejulgamentos mesmo antes da decisão do
magistrado. Onze anos de cárcere, foram suficientes para aprender a glória e o
infortúnio, o inferno e o céu.
Não existe juiz nenhum acima da lei, que
saiba mais ou menos, ou diferenciado no seu dialeto jurídico dos outros que
estudaram nas mesmas faculdades. O que deve haver de fato e de direito, são as
formas básicas de se fazer justiça.
Nessa
eu peguei a visão!
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