terça-feira, 19 de maio de 2015

O Futuro dos Magistrados






                                     O FUTURO DOS MAGISTRADOS.
                                  
"Haverá tempo para tudo." Ec. III


        Lendo o comentário da jornalista Raquel Sheherazade que expressava vultosos elogios ao juiz que preside o inquérito da Operação lava Jato Dr. Sérgio Moro, reconhecendo os elogios da referida profissional, por ser o seu cunho internamente justo, mas não podemos exacerbar esse volume de coragem doado ao elo do magistrado designado  pela justiça  à representar  os ditames da lei. Porque senão  estaremos atirando os outros  cumpridores  da  magistratura  ao abismo  da incerteza  tendo em vista  que toda  doutrina jurídica se embasa  no discernimento  da fundamentação extraída  da lei e o juiz  cumpre  essa tabela  por ser advinda   da constituição do país,  sem demérito para esse ou aquele  representante  do  judiciário .
   O que se criou no Brasil foi a cultura do medo administrativo,  pois tolher o homem que  se formou  para cumprir a lei e aplicar justiça  dentro   dos parâmetros legais  a ficar receoso  pelos oportunistas  da imprensa , por  fazerem criticas  a todos os espaços  reservados  na hora de definir sua sentença, essa é a expressão natural que sofre um mantenedor programado para se fazer cumprir a constituição, agora querer traçar como paladino da justiça  esse ou aquele, por uma questão da razoabilidade que se torna presidente de uma ação penal cuja   doutrina  está subalterna a ele, denota-se um oportunismo nas informações de querer elevar o QI  do magistrado acima dos princípios gerados pela Carta Magna do país.
     Vivemos em duas vertentes, do poder do homem rico e da miséria absoluta dos que sobrevivem das estações da pobreza, esse último quando se torna a presa a rondar a linha do judiciário, na maioria das vezes é entregue ao esquecimento, conduta essa que não são empregadas aos afortunados que respondem ao uma ação penal, visto que são dotados de bons advogados que alicerçam seus interesses. 
     Há vários conceitos de interpretações formuladas por um magistrado, o ato; o fato; a defesa e o ataque da promotoria, que são julgados mediante as provas da policia e as denúncias do MP. Todos esses sintomas são provocados pelos entretenimentos advindos de cada parte, que darão subsídios ao julgador da ação decidir de maneira ímpar o cunho da sua prolatação. Se inocente ou culpado, sem que haja possibilidades de outras delongas oriundas das razões processuais.
    Por fim, nenhum demérito estaria sobre a mesa do magistrado que comanda os destinos da operação Lava Jato, nem o ministro Joaquim Barbosa, patrono oficial do mensalão  que levaram muitos a cadeia, são donos de fato e de direito, se os termos da constituição não lhes outorgasse essa obrigação unânime e nem querer gerenciar uma ideia que determinados magistrados são os paladinos da justiça. Se assim  fosse, por certo surgiriam vários heróis da magistratura que assumissem a questão de muitos encarcerados que residem nesses condomínios carcerários dos nossos estados federados,  superlotando estas prisões por falta de magistrados iguais aos Doutores Sérgio Moro e Joaquim Barbosa. Aí sim poderemos trilhar todos os elogios possíveis aos julgadores que contemplarem esses fatos de injustiça, pois a justiça será feita.
     Portanto minha cara jornalista, ainda é cedo para pensar em futuros “presidentes”. Eu sou uma prova viva e fui julgado também nessas proporções, em que a imprensa se alimenta dos seus prejulgamentos mesmo antes da decisão do magistrado. Onze anos de cárcere, foram suficientes para aprender a glória e o infortúnio, o inferno e o céu.
    Não existe juiz nenhum acima da lei, que saiba mais ou menos, ou diferenciado no seu dialeto jurídico dos outros que estudaram nas mesmas faculdades. O que deve haver de fato e de direito, são as formas básicas de se fazer justiça.

    Nessa eu peguei a visão!



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