domingo, 10 de janeiro de 2016

A PROSTITUTA DA BUNDA GRANDE
Pelourinho/Maciel muitas histórias pra contar.
     Nesta vida cotidiana há duas escolas a que educa e a escola do mundo, onde a sobrevivência é cheias de infortúnios, visto que a inteligência ultrapassa a cultura, como a história tem provado, muitos empresários se deram de bem porque usaram a mente para decifrar o segredo do sucesso, quanto ao homem estudioso diplomado em diversos títulos não têm a mesma sorte quando empreende seus negócios, que na maioria das vezes literalmente abrem falência. Agora vou retratar um costume antigo que era praticado pelas mulheres da noite, que virtuosamente fez muito sucesso na década de 60 e 70, era a profissão mundana conhecida como prostituição, alias um dos trabalhos mais velhos do mundo.
      Nos arredores do Maciel onde a vida noturna fincava com mais clamor, cuja forma simplória de uma mulher buscar o seu sustento vendendo o seu corpo, era a norma de se diluir as dificuldades, lembro-me que naquela zona moradia oficial das prostitutas em que ali faziam programas de maneira sustentável, embora não tivesse a camisinha como sua parceira efetiva de se evitar uma doença, mesmo porque esses males sexualmente transmissíveis não eram noticias divulgadas no dia a dia, então pela ignorância e falta de informação muitas mulheres foram pegas por esses sintomas, morriam de maneira duvidosa cujos laudos médicos sempre fomentavam a ideia de pneumonia ou similares. A AIDS que não era conhecida naquele tempo passava despercebida dentro do atendimento medico, ainda lembro que pelos meados de 1974 surgiu do nada uma doença chamada capim, como ficou conhecida na zona do Maciel, segundo relato de moradores essa enfermidade que virou epidemia fora trazida pelos marinheiros americanos que ceifou muitas vidas, não sei se o nome virou HIV, ainda dentro desse percurso medico de se tratar doença, tinha um profissional da saúde no corredor da Vitória especialista nestes genes, também ficou famoso pela maneira de tratar os pacientes com gonorreia, cancro, galo de crista, chato (aquele bichinho que dá nos testículos), mula um caroço que nasce e vai ganhando proporção ao lado do pênis até ser retirado com uma faca 7 tostões, outra doença comum que tomava conta da zona de prostituição era chamada nó de bola cheia, se constituía em um sortudo na época ir pro quarto com uma mulher fazer o programa e lá conseguir fazer o sexo anal com ela, que era uma raridade na época, pois elas mantinham o pudor do não sexo oral e anal, pois não fazia parte daquele contexto, porem algumas mais espertas de fora do nosso estado que trouxeram essa cultura para as mulheres baianas, pois a cultura era formada só de papai e mamãe, porem o gaiato que conseguiu a pratica com ela que lhe resultou uma baita doença, tendo em vista que no coito anal quando intestino da mulher se desprende e quer evacuar e encontra a rolha impedindo a passagem, o ar simplesmente adentrava no canal do homem e quando ele acabava o prazer sexual a zoada vinha em forma de buzina de caminhão do anus da mulher pooooommm.
     O meu amigo Disco o felizardo ficou alegre por ter conseguido tal proeza, e olhe que ele era desmarcado possuindo de 22 a 25 cm de pênis, mas após três dias ele passou a sentir algo estranho na sua genitália que ia crescendo assustadoramente, no quinto dia útil ficou uma rodela parecendo pneu em volta da glande (cabeça do pênis), empatando de urinar e a dor lhe era infernal, quando mostrado na roda de amigos levamos imediatamente pra doutor Borô, que quando viu o referido pênis do rapaz totalmente vultoso em relação à doença em que ele citou o nome isso é Roda Cheia, que é provocada pela bufa da mulher, imediatamente colocou ele na mesa deitado, pegou um martelinho e uma peça de aço emparelhou ao pênis, mandou um amigo tapar a vista, outro as mãos e os outros os dois pés, e contou 1,2,3 e no 4 deu uma martelada que foi fumaça com odor horroroso, parecia até o trago do cigarro Samba que sumiu da praça, mas o alivio veio em forma de compensação para Disco que já saiu sorridente ao invés de chorar.
     Outro detalhe da prostituição é que hoje já existe a tecnologia a favor dessas doenças, tendo em vista que as formas de se prostituir nos dias de hoje é tomada com precaução, por exemplo na Holanda para manter relações sexuais com a mulher que vende o seu corpo, você recebe a seguinte instrução: não pode beijar, chupar os mamilos, acariciar e simplesmente 3 minutos pra ficar ereto, não pode tocar na vagina da mulher, ela já fica a disposição para que o pênis entre com facilidade e 15 minutos é o tempo para você ejacular, tudo isso com a mão coberta com a luva que a boate lhe dá, e se houver no contrato sexo oral ou anal o mesmo cuidado da penetração vaginal, você fica ajoelhado seu Pênis tem de estar ereto, não pode fazer menção de tocar a cabeça da mulher e ela voluntariamente alcança o seu pênis onde os minutos também são contados para a ejaculação, assim também é no sexo anal e seu pênis tem que medir no máximo 17 cm, tem de trazer uma vaselina indicada pela boate para efeito do ato anal, você tem uma vitrine com varias mulheres deitadas a sua disposição, e aquela que você escolher será a premiada e o preço varia de 400 a 500 euros.
     Voltando a Salvador aqui no Maciel, as raparigas daqui a partir das 18 horas sentavam a suas portas com tamboretes, aquela imensidão de mulheres vestidas com roupas compostas sem variação de nenhum lance, onde os homens que curtiam a noite passavam e escolhiam a parceira a ir pra cama, o valor girava em torno de 5 a 8 cruzeiros meia hora é o máximo de espera, as mulheres não eram dadas ao sexo oral ou anal, moravam em quartos de tabique que malmente davam para uma cama e os apetrechos do seu trabalho que eram, uma mesa pequena, um pedaço de sabão azul, um balde com água e uma bacia que servia para finalizar o asseio após o termino do ato, as doenças transmissíveis existiam mas pela falta de informação na época causou a morte e sequelas hereditárias para muitas pessoas. Outro fator que virava um clima de confusão era quando chegava uma prostituta nova, principalmente a da bunda grande onde os homens olhavam fixamente e davam preferência causando distúrbio entre as outras mulheres, que por força da novata só conseguiam fazer um programa ou dois.
      Dentro desse arcabouço o meretrício dava varias formas de sobrevivência as mulheres que ali faziam vida, muitas quando perdiam a noite sem arrecadar nada, partiam para o suadouro era assim: combinavam com a colega levavam um otário como chamavam na época para o quarto a título de 0800, quando a pessoa estivesse enrolada na cama seus vestes estavam dentro de um guarda roupa de fundo falso que dava para o outro lado do corredor, em que se aproveitava a outra e surrupiava tudo que havia nos bolsos, relógios, pulseiras, dinheiro isso quer dizer que a transa de grátis saia cara, e tinha um detalhe às vezes sacudiam o guarda roupa e o cara tentando girar pra ver o que era não podia porque ficava preso entre os músculos e o braço da mulher, sem poder girar ao ponto de ser sufocado, mas não escapava do golpe porque os gritos da mulher sintonizam um gozo profundo em que o cara até acreditava.
        Por fim,
    Vou parar por aqui com essa história, mas eu tenho muitas outras pra contar que vocês meus internautas vão ficar abismados com as histórias da prostituição antiga, irei contar verdadeiramente as façanhas de um gigolô, falo isso porque eu vivi e constitui família aos arredores da zona do Maciel pelourinho, fui fundador da primeira associação daquele bairro, fui eu que acabei através de denuncia no Jornal Nacional e outros órgãos de imprensa, com o estado de sitio imposto pela policia em que os moradores daquela região viviam, ter de se recolherem a partir das 22 horas, então dali do Maciel/Pelourinho eu sei decifrar galho em galho de suas raízes.
        PEGUE A VISÃO

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