"O médico só cumpre a sua profissão na rede privada!"
Tenho assistido pelos meios de
comunicação as trapalhadas promovidas por profissionais da medicina e por
médicos “picaretas” donos de diplomas falsos, onde vem levando muitos inocentes
a morte e outros a sequelas irreparáveis.
Eu acho que o médico em si aprendeu que
ganhar dinheiro da maneira mais fácil é um bom negócio, como esse “tal doutor
bumbum” que ao invés de prestar serviço ao governo, embora pague mal, mas esses
profissionais recorrem a suas próprias clínicas clandestinas.
Tenho observado dentro dessa dinâmica
que pessoas estão perdendo as suas vidas de maneiras fúteis, por gente que não
tem um calibre necessário para exercer a sua profissão, e como enganadores é um
péssimo exemplo para esta instituição de medicina.
Os problemas médicos não param em
determinados locais, mas sim se estendem a vários setores da nossa sociedade.
Todos os dias se noticiam pessoas que
foram a óbito nas filas dos hospitais públicos por falta de atendimento e
descaso do médico. Porque muitos profissionais acham que a vida de um miserável
não vale nada.
Eu, estou preso aqui na PLB tombado do
mal do século que é a diabetes, uma doença degenerativa que consome a
vitalidade do ser humano no dia a dia, tendo em vista que a alimentação que é
paga pelos contribuintes através dos seus impostos, chega a nossa boca de
maneira reduzida de vitaminas e sem a qualidade necessária onde obedeça a
prescrição médica.
O governo deveria montar uma empresa em
todos os domínios carcerários igual ao que fornece ao povo por 1 real o prato
feito.
A alimentação fornecida aqui no sistema
prisional reduziu o meu tempo de vida em 50% já que os males encostados a
diabetes tem como seu principal inimigo o alimento que for ingerido, e por mais
que a empresa tente equilibrar as refeições sempre haverá carência de uma dieta
saudável.
POR FIM,
Neste diapasão, eu como parte legítima
de uma doença incurável que mistura a diabete e outras. Outro dia me dirige em
estado de efeito inutritivo provocado pela diabete, ao serviço médico da PLB
onde constatou um aumento de 463 na minha taxa de glicemia, por orientação às
enfermeiras me encaminharam ao central médica prisional, e fiquei sem ingerir
nenhuma alimentação até baixar a taxa de glicose.
O médico que me atendeu mandou medir a glicemia,
deu 277 e lhe perguntei se iria me aplicar um ou dois pontos de insulina, ele
foi taxativo em dizer que não precisava.
Agora eu faço uma analogia, eu fiquei o
dia todo sem me alimentar para preservar o mal súbito possível diante do
aumento do açúcar no sangue, e ao final da tarde o médico que me examinou foi
simplório em dizer que a taxa estava normal, bem, ora, se eu for consumir a
janta vai para mais de 500 ml e isso poderia me levar a morte.
Agora pergunto a mim mesmo, se o médico
aplica esse “tal” de conceito dos pacientes que lhe procuram nas redes públicas,
que dirás de um homem preso tolhido de sua liberdade, cuja palavra saúde e bom
atendimento não reza no conceito profissional de quem atende um paciente
interno.
Sei que a vida deve ser tratada como a organização
mundial da saúde (OMS) indica, como o preso não dá voto, muitos profissionais
tratam essa vertente como verdadeiros lixos!
PEGUE A VISÃO
Escrito por mim aqui da PLB e postado
por minha netinha.
“ A saúde pública está muito próxima à
privada!”
Jú Albuquerque
Raimundo Ravengar
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