sábado, 6 de agosto de 2011

Jaurez o Carmelengo

Ravengá ! Eu vi minhas fotos toda na internet, e você não sabe o quanto eu chorei das brincadeiras que a gente fazia, você  fazendo de mim de gato e sapato, me jogava pra cima, me colocava no prato, aí que saudade ! Ravengá dos petiscos que você me dava! Das madrugas de  em que eu ficava olhando você escrever, hoje estou aqui ! 

 Apesar de está no alto Ravengá, mas vivendo como uma alma penada, junto a tantas outras que vem daí da terra.
Você já descobriu quem foi que planejou a minha morte, Ravengá ? Peça ajuda a Polícia Federa, se possível, eu posso até Ravengá telepaticamente, solicitar ao Presidente Obama que mande alguns agentes da FBI  ou da CIA, para participarem, desta investigação. Ajude-me ! Você pode-me dizer como é que vai Rogéria, a minha esposa ? Tenho me preocupado muito. Se os meus bebês já nasceram? Estou muito preocupado com o plano de saúde deles! A alimentação, a moradia, me dê essa força aí amigona! Como eu estou aqui mais perto de Deus, só posso lhe pagar Ravengá, lhe embutindo nas minhas orações.
   - Jura! Nós formos eternos amigos das longas madrugadas e aprendi uma coisa em toda a minha jornada que se chama fidelidade, que é ainda uma das poucas reservas morais que um homem  pode ter ! Independente do conceito que se exerce. Para mais ou para menos, essa cultura do caráter é o circulo que o homem mantém  para defender, a razão da palavra, por que sem ela Jura o mundo está isso aí ! Uma violência pertencente do passado dos brutos que não tem a licencia para amar, sobre a sua morte nós nos empenhando ao máximo, cauteloso para que  não fizesse justiça, não precisa mais solicitar ajuda, nem da Federal e nem da Polícia Americana. Porque a casa do suspeito caiu foi o tal de Djalma, conhecido como Carmelengo, elemento nocivo e odiado por todos Jura! Ele se espelhou para assinar você no filme Código da Vinci, quando Carmelengo tramou a morte do Papa e do seu próprio pai, que era o mesmo portifície Jura! Esse elemento em que eu dei apoio a ele aqui, ajudei   ele o máximo, ajudei a sua esposa e aos seus filhos ! E não me contive  na minha intolerância, quando soube que ele estava coupitando outros internos  para promover aqui dentro do pavilhão I, um símbolo hoje já catequizado na paz  onde a cultura e a arte, dominam os costumes horrendos que aqui vivia no passado que hoje se transformou na suprema paz e ele queria que sangue de inocente viesse emacular os esforços mantendo na ré associação do preso pelo estado . Por isso Jura as pretensões do Carmalengo Djalma não vingou como não vingará  hoje aqui no módulo I, qualquer individuo que vinha promover a discórdia, através das suas causas facciosa, por certo deixará o nosso convívio como prêmio negativo da mau conduta e atitude perversa  como fizera Djalma, que já não cabe mais dentro do sistema carcerário. Para o bem de todo o bonde da paz se incumbiu do mesmo. Pega os seus  pertences e se retirar da nossa comunidade. Em relação a você Jura, vou lhe contar como foi que  preparou a sua malfadada janta, aproveitando do descuido de Pitanga que também vacilou  feio, Djalma o Carmalengo infiltrando soridamente  no ambiente em que  eu estava lhe dando mais atenção do que a ele, convivência do interno chamado Pica- Pau que naquela semana que antecedeu a sua mente, jurou perfidamente de hoje ele não passa. Vou preparar um souvenir mórbido a vidro moído, cinza de cigarro, deterfon, limaria de ferro e um pouco de veneno de mosca, como você morreu de olhos abertos Jura, eu estou desconfiado que ele colocou um pouco de colírio caseiro, feito a base de laranja, açúcar derretido e algumas folhas de artelhos. Já que o pé sumira do vaso, misturando isso seguindo ele falou a Pica – Pau ele fatiou alguns pedaços de carne de hambúrguer, provindo da rampa, misturou a poça de veneno decoando num prato bem  raso e dó cá debaixo do Puff, jamais ia imaginar que você também com sua gula e sua gaiatice, subtraio ova comer este veneno que hoje deixou você  mista lacuna, inclusive dentro do meu coração. Por isso Jura, até a minha neta Dirlene que não te conhecia, lamentou essa tragédia  que aconteceu com você e nós todos aqui do módulo I, também  lamenta a sua prematura morte e todos  estão sensibilizado já se comprometeram a ajudar a sua família na medida do possível. Então Jura está pagando um preço alto aquele que tirou a sua existência nas observações da vida. Fique com Deus e descanse em paz.
 - Obrigado Ravengá! Por me demostrar que os poucos amigos você é um desses verdadeiros amigos.  “ Dê um abraço em Maria” .  

Nenhum comentário: