quarta-feira, 29 de abril de 2015

Cidade de Papelão II







                                          CIDADE DE PAPELÃO II.


Por falta de encosta, Salvador vira cidade de papelão.

      Acho que eu deveria tomar um curso de cartomante ou talvez fosse um vidente pra acertar minhas previsões  e horoscopo   com precisão, no meu texto passado sem saber que iria acontecer esta tragédia que vitimou varias pessoas decorrentes da tromba d’água que caiu em Salvador no ultimo domingo, firmei categoricamente que a cidade de Salvador era de papelão, tendo em vista que qualquer temporal é seu inimigo mais fervoroso, quando chega não pede autorização ao gestor dessa metrópole para praticar seu vandalismo, o deslizamento que ocorreu no Barro Branco no Alto do Peru e em Pau da Lima foram tragédias anunciada, todos os anos esse fenômeno natural acontece, porque todos os prefeitos que assumiram a pasta de nossa capital nunca atentou para dá cobertura a estas áreas, migram logo para cuidar de outra estrutura urbana, deixando que os prantos de quem mora nessas favelas esbanje um grito de socorro e seja acalentado com doações para se vestir e comer.
    Reconheço que todos os prefeitos que assumiram esta pasta municipal se atentaram para outro volume de obra que no espelho mágico causa um reflexo positivo nos turistas que visitam Salvador, porem não investem os recursos advindos dos tributos do contribuinte nas comunidades que vivem pongadas lá nos morros cuja aplicação de melhorias estão sempre em plano inferior. Pela pouca idade e seu prazo de administração pública ainda é menor, o prefeito ACM NETO não é culpado por estes desastres que vem ocorrendo nas encostas de Salvador a varias décadas, mas cometeu o pecado de menosprezar o fenômeno natural que ataca nossa cidade todos os anos no mês de abril que é o toró d’água dando preferencia aquela zona  classe A, onde as águas destes dois líquidos não se coadunam.    Aliás, a chuva tem medo de bagunçar a maré daquela área nobre da capital baiana.
   Quando falei  que Salvador é uma cidade de papelão, quem leu meu texto acrescentou em criticas que faltou a figura do boneco Pinóquio para dá mais ilustração ao texto, pois está provado que nossas periferias por não terem encosta.  Pelo descaso das autoridades que cuidam dessa vertente, antes  das chuvas torrenciais, os quatro cantos onde só moram os agentes da periferia e os proletariados do gueto e favelas, essas zonas ficam parecendo  lavas de um vulcão em erupção que só faz derreter, se projetos que antecipe  essa evolução não forem criados  urgente, com certeza não estaremos todos os anos a  anunciar as mesmas tragédias, nas mesmas horas, nos mesmos lugares, devo dizer que a cidade de Salvador foi arquitetada por engenheiros que dominava a ponta do guarda chuva como seu instrumento de trabalho, portanto uma cidade fora dos padrões que foi construída Brasília, o Prefeito Neto tem que tomar uma posição antipática assim como tomou o velho ACM derrubar tudo que estiver atrapalhando a linha do progresso.  
     Por fim, dentro desse ponto de vista, como é do conhecimento de todos, Salvador é uma cidade formada de morros cujo acesso só fica restrito as pessoas sem carro para que possa uma ambulância ou um carro de bombeiros trafegar ir até o local da tragédia, dificultando um resgate imediato, toda atenção do secretariado municipal. Tem por obrigação estar atento  a  estes ricos iminentes que causa perca irreparáveis e os dramas  a seguir na vida de familiares.  
     Pegue a visão senhor Prefeito.  

  

       

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