A Praça dos Três Poderes
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"Uma obra a passo de cágado, movida por um só trabalhador" |
A
Bahia declaradamente é a terra dos absurdos, pois baiano só fecha a porta
depois de roubado, essa é a frase mais escutada no sul do país. Olhe o exemplo de todos os absurdos, é do
poder público querer subestimar o poder dos fenômenos naturais. A chuva tem
demonstrado que com fogo não se brinca, pois em todo local que se faz presente
demasiadamente, costuma deixar um lastro de pânico e desordem.
Recentemente os morros e favelas que vivem
desprotegidas de encostas, foram atingidos por um lastro de grandes desmoronamentos
que deixaram uma série de vítimas, caso do Barro
Branco e Marotinho. Que me parece
que essa falta de interesse dos poderes públicos sanear esse dilema que
acontece todos os anos, está bem longe de ser alcançado um projeto que debata
esta ação natural do tempo. Pois é, toda obra de interesse público acaba
ficando para trás pelo descaso de se tratar as causas de interesse do povo. Outro
exemplo que pode se ver nitidamente, é uma praça que está sendo revitalizada
pela prefeitura de Salvador na Avenida Barros Reis, em frente à ladeira que dá
acesso ao Pau Miúdo, pois já dura mais de um ano para sua recuperação, e olhe
que é menos de cem metros por vinte de largura, a empresa que ali fomenta
aquela obra, caminha a passos de cágado, como se fosse contratada para exercer
o papel da demora e ainda não tem previsão para seu término já que três ou
quatro funcionários que ali executam o serviço, não cumprem o horário pré-fixado,
não trabalham sábado ou domingo e feriado, enquanto isso a comunidade se ver
prejudicada, pelo fato de estar passando em meio aos entulhos e tijolos que ali
são fixados. Isto denota um estado onde os empresários viram aproveitadores e
fica parecendo um processo que envolve corrupção e outras coisas, já que não
cuidam efetivamente das cláusulas que no contrato assinado com a prefeitura
sejam cumpridas na íntegra.
Por fim.
Esperamos que à administração do município
dê importância a esse fato, migrando com seus agentes no sentido de fiscalizar
a referida obra e o seu andamento, pois do jeito que está voltado para uma
preguiça de número par, onde os empreiteiros acham que tem que fazer o que
querem, e não cumprirem seus compromissos efetivados pelos órgãos públicos, a “Praça dos Três Poderes” por certo
ainda levará muito tempo para que os velhinhos de seus setenta anos possam assentar-se em seus bancos.
Pegue a visão!
Pegue a visão!
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