quinta-feira, 21 de maio de 2015

A Praça dos Três Poderes





                                                   
                                   A Praça dos Três Poderes


"Uma obra a passo de cágado, movida por um só trabalhador"

      A Bahia declaradamente é a terra dos absurdos, pois baiano só fecha a porta depois de roubado, essa é a frase mais escutada no sul do país.  Olhe o exemplo de todos os absurdos, é do poder público querer subestimar o poder dos fenômenos naturais. A chuva tem demonstrado que com fogo não se brinca, pois em todo local que se faz presente demasiadamente, costuma deixar um lastro de pânico e desordem.
    Recentemente os morros e favelas que vivem desprotegidas de encostas, foram atingidos por um lastro de grandes desmoronamentos que deixaram uma série de vítimas, caso do Barro Branco e Marotinho. Que me parece que essa falta de interesse dos poderes públicos sanear esse dilema que acontece todos os anos, está bem longe de ser alcançado um projeto que debata esta ação natural do tempo. Pois é, toda obra de interesse público acaba ficando para trás pelo descaso de se tratar as causas de interesse do povo. Outro exemplo que pode se ver nitidamente, é uma praça que está sendo revitalizada pela prefeitura de Salvador na Avenida Barros Reis, em frente à ladeira que dá acesso ao Pau Miúdo, pois já dura mais de um ano para sua recuperação, e olhe que é menos de cem metros por vinte de largura, a empresa que ali fomenta aquela obra, caminha a passos de cágado, como se fosse contratada para exercer o papel da demora e ainda não tem previsão para seu término já que três ou quatro funcionários que ali executam o serviço, não cumprem o horário pré-fixado, não trabalham sábado ou domingo e feriado, enquanto isso a comunidade se ver prejudicada, pelo fato de estar passando em meio aos entulhos e tijolos que ali são fixados. Isto denota um estado onde os empresários viram aproveitadores e fica parecendo um processo que envolve corrupção e outras coisas, já que não cuidam efetivamente das cláusulas que no contrato assinado com a prefeitura sejam cumpridas na íntegra.
    Por fim.
    Esperamos que à administração do município dê importância a esse fato, migrando com seus agentes no sentido de fiscalizar a referida obra e o seu andamento, pois do jeito que está voltado para uma preguiça de número par, onde os empreiteiros acham que tem que fazer o que querem, e não cumprirem seus compromissos efetivados pelos órgãos públicos, a “Praça dos Três Poderes” por certo ainda levará muito tempo para que os velhinhos de seus setenta anos possam assentar-se  em seus bancos.

      Pegue a visão!

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