"Quando se paga pelo que fez é aceitável, mas quando não faz , é
injustiça"
Uma das piores tragédias que pode
acontecer na minha vida, foi ser preso pela polícia civil da Bahia, por um
departamento chamado Draco, em uma operação mais sinuosa que pude tomar
conhecimento, não pelo fato do trabalho da polícia, cujo flagrante tem que se
fazer presente sem atrapalhar o mérito das suas investigações.
Ravengar começou a ser investigado desde
2014, segundo relata a ação penal, o mandado expedido pelo magistrado da vara
de organização criminosa saiu desde o dia 10 de outubro de 2016, e no dia 16 de
fevereiro de 2017, quando foi deflagrada a operação Petros que culminou com a
prisão de Ravengar e sua família.
Quero deixar bem claro que todos tenham
conhecimento da fórmula esdrúxula em que se deu a prisão de RAVENGAR e sua
família.
Parte II
A polícia vasculhou todos os cômodos da
minha casa e dos meus filhos, da mãe da minha filha, neto e um vizinho, e não
acharam uma semente de maconha que servisse como prova para nos incriminar,
falaram em organização criminosa, mas não mostrou a imprensa um só recibo de
qualquer natureza de transação ilícita, nem compra e venda de produtos
entorpecentes ou outros instrumentos de caráter duvidoso.
Parte III
São duas as vertentes que passei a
respeitar, as autoridades constituídas dessa terra e a alavanca da nossa
democracia.
Em outra analogia, não sei definir o
caráter do termo chamado injustiça, só sei que ele é mal.
Fomos denunciados pelo ministério
público no artigo 33 e 35, tráfico de drogas e associação para o tráfico,
porém, os elementos substanciais que tipifica na íntegra o referido crime que
me acusam, passou bem distante do acervo constitucional impregnado também no
nosso código de processo, como visto que se enquadra a lei de tóxicos
11.343/06, que é claro no seu vocabulário que portar, transportar e guardar
produtos entorpecentes é crime. E em nenhum momento nem a polícia e nem o MP
encontraram razões suficientes, a não ser uma fama produzida pelos ilusionistas
que até hoje RAVENGAR é subjugado por essa ficção científica. Guerra nas
estrelas!
Pois bem, em qualquer parte do mundo,
sem a previsão legal não há crime.
Já que não houve nenhum laudo pericial
que constata-se qualquer que fosse o teor de um produto ilícito.
Não matei, não roubei, não estuprei, não
danifiquei os horários públicos, não fiz o assalto do século, não assaltei o
trem pagador, ou matei Ayrton Senna ou o Papa.
Epílogo
Neste sentido sou forçado a acompanhar o
raciocínio de Martin Lutero, quando em voz nítida dizia: NÃO PEÇO ENTRADA PARA
O CÉU, o que clamo através do único meio sustentável que ainda escuta a minha
voz, é a minha própria defesa.
Porque parte da imprensa corporativista
vive da simbologia das notícias FAKE NEWS.
Eu tive o prazer quando da minha prisão
em frente a diversos jornalistas, pedi para perguntar aquelas autoridades de
que crime eu era acusado, já que não se encontrava presente a referida droga
vindo do espaço sideral.
Sabe qual foi a resposta? Todos se
calaram. E levaram para suas redações para endossar suas matérias, notícias do
passado.
Quanto ao futuro, a Deus pertence, pois
estou preso há 1 ano e 6 meses sem o capítulo 5 descrito por nossa constituição
federal. Sem os meus direitos fundamentais, por ser portador da doença
mais letal existente na face da terra, a diabete. Que hoje sofro essa proposição
maldita aplicado pelas autoridades, não pelo fato de Ravengar e sua família não
ter sido preso em flagrante.
Essa eu teria que aplaudir a atitude de
quem tinha o direito a cumprir, mas lamentavelmente já com minha saúde abalada,
me sinto injustiçado por estar preso por invocação de quem faz dos holofotes
perfis da nobreza “surrealista”
Por isso que preferia ter sido preso
pela PF, antes fosse porque não teria subido nem o primeiro degrau dessa instituição.
PEGUE A VISÃO
Escrito por mim aqui da PLB e postado
por minha netinha.
“O que me preocupa não é o grito dos
maus. É o silêncio dos bons. ”
Martin Luther King
Raimundo Ravengar
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