quarta-feira, 8 de agosto de 2018

“ANTES FOSSE”


"Quando se paga pelo que fez é aceitável, mas quando não faz , é injustiça"



Uma das piores tragédias que pode acontecer na minha vida, foi ser preso pela polícia civil da Bahia, por um departamento chamado Draco, em uma operação mais sinuosa que pude tomar conhecimento, não pelo fato do trabalho da polícia, cujo flagrante tem que se fazer presente sem atrapalhar o mérito das suas investigações.

Ravengar começou a ser investigado desde 2014, segundo relata a ação penal, o mandado expedido pelo magistrado da vara de organização criminosa saiu desde o dia 10 de outubro de 2016, e no dia 16 de fevereiro de 2017, quando foi deflagrada a operação Petros que culminou com a prisão de Ravengar e sua família.

Quero deixar bem claro que todos tenham conhecimento da fórmula esdrúxula em que se deu a prisão de RAVENGAR e sua família.



Parte II

A polícia vasculhou todos os cômodos da minha casa e dos meus filhos, da mãe da minha filha, neto e um vizinho, e não acharam uma semente de maconha que servisse como prova para nos incriminar, falaram em organização criminosa, mas não mostrou a imprensa um só recibo de qualquer natureza de transação ilícita, nem compra e venda de produtos entorpecentes ou outros instrumentos de caráter duvidoso.





Parte III


São duas as vertentes que passei a respeitar, as autoridades constituídas dessa terra e a alavanca da nossa democracia.

Em outra analogia, não sei definir o caráter do termo chamado injustiça, só sei que ele é mal.

Fomos denunciados pelo ministério público no artigo 33 e 35, tráfico de drogas e associação para o tráfico, porém, os elementos substanciais que tipifica na íntegra o referido crime que me acusam, passou bem distante do acervo constitucional impregnado também no nosso código de processo, como visto que se enquadra a lei de tóxicos 11.343/06, que é claro no seu vocabulário que portar, transportar e guardar produtos entorpecentes é crime. E em nenhum momento nem a polícia e nem o MP encontraram razões suficientes, a não ser uma fama produzida pelos ilusionistas que até hoje RAVENGAR é subjugado por essa ficção científica. Guerra nas estrelas!

Pois bem, em qualquer parte do mundo, sem a previsão legal não há crime.

Já que não houve nenhum laudo pericial que constata-se qualquer que fosse o teor de um produto ilícito.

Não matei, não roubei, não estuprei, não danifiquei os horários públicos, não fiz o assalto do século, não assaltei o trem pagador, ou matei Ayrton Senna ou o Papa.

Epílogo

Neste sentido sou forçado a acompanhar o raciocínio de Martin Lutero, quando em voz nítida dizia: NÃO PEÇO ENTRADA PARA O CÉU, o que clamo através do único meio sustentável que ainda escuta a minha voz, é a minha própria defesa.

Porque parte da imprensa corporativista vive da simbologia das notícias FAKE NEWS.

Eu tive o prazer quando da minha prisão em frente a diversos jornalistas, pedi para perguntar aquelas autoridades de que crime eu era acusado, já que não se encontrava presente a referida droga vindo do espaço sideral.

Sabe qual foi a resposta? Todos se calaram. E levaram para suas redações para endossar suas matérias, notícias do passado.

Quanto ao futuro, a Deus pertence, pois estou preso há 1 ano e 6 meses sem o capítulo 5 descrito por nossa constituição federal.  Sem os meus direitos fundamentais, por ser portador da doença mais letal existente na face da terra, a diabete. Que hoje sofro essa proposição maldita aplicado pelas autoridades, não pelo fato de Ravengar e sua família não ter sido preso em flagrante.
Essa eu teria que aplaudir a atitude de quem tinha o direito a cumprir, mas lamentavelmente já com minha saúde abalada, me sinto injustiçado por estar preso por invocação de quem faz dos holofotes perfis da nobreza “surrealista”
Por isso que preferia ter sido preso pela PF, antes fosse porque não teria subido nem o primeiro degrau dessa instituição.

PEGUE A VISÃO

Escrito por mim aqui da PLB e postado por minha netinha.

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. ”
Martin Luther King

Raimundo Ravengar

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