sexta-feira, 10 de agosto de 2018

“O SUS DO SISTEMA PRISIONAL. ”


"O CONTEÚDO DO MÉDICO SE ATEM A SUA ÉTICA PROFISSIONAL"


O sistema médico brasileiro está mais perto do cemitério do que uma vítima que dá entrada na UTI de um hospital procurando socorro.

Porque os políticos deixaram se levar pelas roubalheiras aos cofres públicos, e quando são presos, o atendimento é de primeiro mundo com profissionais de elite advindos das melhores clínicas do mercado.


DO CONTRASTE.


Aqui dentro do sistema prisional PLB é um Deus nos acuda, o preso é desassistido na questão do atendimento e socorro médico, e na maioria das vezes o pior acontece, e o “elemento” acaba vindo a óbito.

A unidade que cuida dessa vertente não tem uma especialização adequada para vários tipos de moléstias trazidas por indivíduos que baixam a esta colônia, e acabam proliferando doenças infecto contagiosas entre os demais.

Neste diapasão, o sistema prisional da MATA ESCURA não preenche a lacuna exigida pela organização mundial de Saúde, como também refrigera a lei 7210/84 que expressa no seu vocabulário que saúde, educação e trabalho são prioridades de todo preso.

Por outro lado, sem um hospital de emergência ou um ambulatório para servir de escudo e atendimento ao interno, lamentavelmente não existe nada nessa coordenação.

Uma funcionária chamada “Socorro” que é a porta de entrada para mendigar nos hospitais da rede pública clamando uma esmola para o atendimento do indivíduo encarcerado. Mesmo porque quem se encontra em liberdade já são abatidos pela falta de assistência médica entre outros procedimentos.

Às vezes a fila no banco de espera é tão longa que o precisado acaba indo a óbito.

POR FIM,

Nesta analogia, o preso que dispõe de saúde potável, acaba se contagiado por um parceiro de cela, principalmente se for a tuberculose, que em um quadrado de 4×4, o bacilo é mais presente e fácil de contaminar.

Nesse sentido tenho me dirigido à unidade médica que atende os pacientes custodiados.

Sou portador de uma doença sensível chamada diabetes e através dos laudos médicos que imprime uma sustentabilidade prescrita pelo conselho endocrinologia. Ela vem recheada de medidas preventivas, principalmente os remédios e glicômetro, o aparelho que mede a taxa de açúcar no sangue.

Esse procedimento tem que ser feito de duas a três vezes ao dia.

Durante oito meses sabe quantas vezes eu utilizei essa medida? Por duas vezes, pois a instituição há muito tempo que não possui a fita para controle da taxa de glicose.

Portanto, se depender da assistência do Estado para cobrir essas faltas, a pessoa acaba morrendo pela metade da vida que teria se caso fosse assistida.

Se a doença tiver uma duradoura de 5 anos, em 2 anos e meio você poderá encomendar o seu caixão!

Eu mesmo sou dono desse mal, a magistrada titular do meu processo pediu informação a um dos profissionais médicos que atendem esse condomínio prisional, se aqui teria condições de um preso cambaleando por força de um mal crônico ser atendido no contexto geral.

O referido profissional que nunca adentrou ao pátio do sistema, que nunca viu um pé de rato descer torneira abaixo, nem uma água escorrer pelo tubo com uma fedentina insuportável, não pode afirmar ao magistrado que o preso debilitado, tem sim condições de permanecer em uma cadeia movida por esses adjetivos.

Ao se omitir nesse referendo constitui uma falta de ética e contra os princípios movidos pela ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE.

Falo isso porque estou amparado na democracia!

PEGUE A VISÃO  

Escrito por mim aqui da PLB e postado por minha netinha.


“A medicina cria pessoas doentes, a matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores. ”
Martinho Lutero



Raimundo Ravengar

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