"O CONTEÚDO DO MÉDICO SE ATEM A SUA ÉTICA PROFISSIONAL"
O sistema médico brasileiro está mais
perto do cemitério do que uma vítima que dá entrada na UTI de um hospital procurando
socorro.
Porque os políticos deixaram se levar
pelas roubalheiras aos cofres públicos, e quando são presos, o atendimento é de
primeiro mundo com profissionais de elite advindos das melhores clínicas do
mercado.
DO CONTRASTE.
Aqui dentro do sistema prisional PLB é
um Deus nos acuda, o preso é desassistido na questão do atendimento e socorro
médico, e na maioria das vezes o pior acontece, e o “elemento” acaba vindo a
óbito.
A unidade que cuida dessa vertente não
tem uma especialização adequada para vários tipos de moléstias trazidas por
indivíduos que baixam a esta colônia, e acabam proliferando doenças infecto
contagiosas entre os demais.
Neste diapasão, o sistema prisional da
MATA ESCURA não preenche a lacuna exigida pela organização mundial de Saúde,
como também refrigera a lei 7210/84 que expressa no seu vocabulário que saúde,
educação e trabalho são prioridades de todo preso.
Por outro lado, sem um hospital de
emergência ou um ambulatório para servir de escudo e atendimento ao interno,
lamentavelmente não existe nada nessa coordenação.
Uma funcionária chamada “Socorro” que é
a porta de entrada para mendigar nos hospitais da rede pública clamando uma
esmola para o atendimento do indivíduo encarcerado. Mesmo porque quem se
encontra em liberdade já são abatidos pela falta de assistência médica entre
outros procedimentos.
Às vezes a fila no banco de espera é tão
longa que o precisado acaba indo a óbito.
POR FIM,
Nesta analogia, o preso que dispõe de
saúde potável, acaba se contagiado por um parceiro de cela, principalmente se
for a tuberculose, que em um quadrado de 4×4, o bacilo é mais presente e fácil
de contaminar.
Nesse sentido tenho me dirigido à
unidade médica que atende os pacientes custodiados.
Sou portador de uma doença sensível
chamada diabetes e através dos laudos médicos que imprime uma sustentabilidade
prescrita pelo conselho endocrinologia. Ela vem recheada de medidas
preventivas, principalmente os remédios e glicômetro, o aparelho que mede a
taxa de açúcar no sangue.
Esse procedimento tem que ser feito de
duas a três vezes ao dia.
Durante oito meses sabe quantas vezes eu
utilizei essa medida? Por duas vezes, pois a instituição há muito tempo que não
possui a fita para controle da taxa de glicose.
Portanto, se depender da assistência do
Estado para cobrir essas faltas, a pessoa acaba morrendo pela metade da vida
que teria se caso fosse assistida.
Se a doença tiver uma duradoura de 5
anos, em 2 anos e meio você poderá encomendar o seu caixão!
Eu mesmo sou dono desse mal, a magistrada
titular do meu processo pediu informação a um dos profissionais médicos que
atendem esse condomínio prisional, se aqui teria condições de um preso
cambaleando por força de um mal crônico ser atendido no contexto geral.
O referido profissional que nunca
adentrou ao pátio do sistema, que nunca viu um pé de rato descer torneira abaixo,
nem uma água escorrer pelo tubo com uma fedentina insuportável, não pode
afirmar ao magistrado que o preso debilitado, tem sim condições de permanecer
em uma cadeia movida por esses adjetivos.
Ao se omitir nesse referendo constitui
uma falta de ética e contra os princípios movidos pela ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE.
Falo isso porque estou amparado na
democracia!
PEGUE A VISÃO
Escrito por mim aqui da PLB e postado
por minha netinha.
“A medicina cria pessoas doentes, a
matemática, pessoas tristes, e a teologia, pecadores. ”
Martinho Lutero
Raimundo Ravengar
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