segunda-feira, 26 de novembro de 2018

“HABEAS CORPUS II”


"Com a lei, pela lei, pois sem a lei não há salvação."




Vejo os tecnocratas fazerem críticas ao atual sistema judiciário e o tamanho do índice da violência que está chegando a passos largos as mansões e arranha-céus daqueles que pensavam que essas brutalidades nunca chegariam aos seus lares.

E hoje usam um jargão esdrúxulo, “a polícia prende e a justiça solta!”.

Não minha cara sociedade, essas problemáticas da violência que estão invadindo condomínios, avenidas e ruas privatizadas, foi porque o Estado esteve ausente para cuidar dos jovens e adolescentes a mais de 50 anos atrás, dando vez em que o êxodo de jovens que saíram do interior em busca de uma sustentação nas cidades grandes, que por falta de empregos, buscou o crime como alternativo. Daí gerou a grande violência de se matar, roubar e estuprar.

Quanto à justiça, que prega uma morosidade nos julgamentos de seus processos, em que na maioria das vezes acabam “caducando,” tornando sem efeito a referida causa, e é criticada pela impunidade.

São dois os fatores burocráticos que emperram a judiciário, o excesso de prazo e as idas e vindas de ofícios em que uma ação deveria finalizar em 300 páginas, e acabam em duas mil, tornando o trabalho que deveria ser de efeito positivo, descansando em berço esplêndido.

Outra morosidade que acaba virando reclamação da parte endereçada são os inquéritos advindos da polícia, são os de furtos de celulares ou de latas de leite em que se deveria finalizar em uma audiência de custódia com penas alternativas, e que acaba os acusados tombarem ao sistema prisional para comerem e dormirem, gerando assim outras despesas, onde quem perde é o Estado e quem ganha é quem vende alimentação.

E vou mais além, um preso que furta um objeto de valor de 50 reais, juntando a sua condenação sairá em torno de 20 mil reais. Só os burocratas não fazem essa matemática.

POR FIM,

Os 90% dos advogados perdem muito tempo esperando as decisões do juiz em favor ou contra aos seus clientes, porque os defensores preferem esperar por anos uma súplica do magistrado para terem os seus pedidos reconhecidos que acabam em condenação pela inércia de se provocar o julgador para que se cumpra a lei.

A constituição é clara, e ninguém decai a sua proteção.

Eu, RAVENGAR, estou preso com minha família a quase 2 anos, sem a prova material.

Agora com todo respeito que se deve ter pela justiça, se tivesse sido pego em flagrante com uma semente de maconha, por certo já teria sido condenado, mas só digo uma coisa e deixo bem claro, nenhuma injustiça é eterna.

PEGUE A VISÃO!

Escrito por mim aqui da PLB e postado por minha netinha.


“Em um julgamento o erro é passível de punição, mas sem provas, a absolvição é um direito.”


Raimundo Ravengar  

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